Os efeitos da luz solar nas células da pele dependem da energia da radiação e de sua capacidade de penetração. Hoje a maior parte dos estudos na literatura que elucidam os mecanismos biológicos de dano solar são focados na radiação ultravioleta ou infravermelho, e os relatos sobre o impacto da luz visível e azul ainda são escassos.
Para suprir essa lacuna nosso grupo desenhou um grande estudo em parceria com o Laboratório de Processos Fotoinduzidos e Interfaces (IQ-USP) para entender as consequências da exposição à luz visível nos principais eventos biológicos da pele: inflamação, estresse oxidativo, pigmentação e envelhecimento.
Nossos resultados demonstraram que a exposição das culturas de fibroblastos a luz visível e luz azul promovem um aumento significativo na síntese de MMP-1 de 28% e 64%, respectivamente. Adicionalmente observamos que o impacto da exposição a luz azul nas células é estatisticamente maior quando comparado a exposição ao espectro de luz visível.
Estes resultados são alguns frutos dos nossos esforços em ampliar compreensão sobre a luz visível em nossa pele e estabelecer parâmetros na padronização das avaliações de eficácia para ativos e formulações tópicas com apelo de proteção contra os danos causados pela luz visível e luz azul.
No Grupo MEDCIN você encontra uma ampla gama de ensaios com metodologias validadas e também pode desenvolver protocolos inteiramente customizados, para auxiliar empresas dos setores cosmético, farmacêutico, de alimentos e equipamentos de saúde a oferecerem produtos seguros e eficazes.
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